17/12/2020

Livro de poesias - Amor Dom Maior



Agora você pode ler gratuitamente meu livro de poesias e fazer o download se quiser. Basta clicar no link abaixo (poesias livro Amor Dom Maior). Desejo uma boa leitura!



Poesias livro Amor Dom Maior 





12/12/2020

Literatura Moçambicana em Foco

    Se você é um curioso ou apaixonado por literatura não deixe de assistir no Youtube esta entrevista. Vai agregar conhecimento a tua vida. Basta clicar no link e você será direcionado a minha página no Youtube. 

https://www.youtube.com/watch?v=b2BAQ7khFP4&t=3316s


Abaixo seguem as perguntas ao entrevistado o professor doutor Elisio Vieira de Faria.


1.    Na literatura africana em Língua Portuguesa, para usar as palavras de Lúcio Manjate “há escritores que passaram um período e outros que redefiniram seu processo de criação.” O que representa a literatura moçambicana em seu processo inicial de formação, ainda debaixo do jugo dos colonizadores?  

2.    No caso dos escritores moçambicanos, você presencia algum escritor que na visão cultural dele, ele produz uma literatura que é resultante dum processo ideológico, onde a transformação é marcada pela vivência histórica nesse processo da colonização portuguesa

3.    A produção literária pode envolver vários aspectos, nem sempre ideológicos, mas um projeto estético, o tipo de linguagem, de personagem, de cenário, sobretudo as vozes poéticas podem acompanhar a prosa narrativa. Que olhar você tem em referência a linguagem, porque o mais apropriado é falar literaturas africanas de língua portuguesa.

4. Explica um pouquinho a quem nos houve o porquê a literatura moçambicana é chamada de recente como se deu esse processo libertário dos moçambicanos. Existiam escritores ávidos pela libertação e quem eram eles? 

5. Eduardo Said menciona que a cultura deriva de nossas experiências históricas, logo estamos moldando e sendo moldados. Diante disso, essa geração do século XX tem apresentado uma estética literária que já se distancia dos resquícios de colonização e pós-colonização? 

6. Na relação entre, língua e literatura, Brasil e Moçambique, você verifica certa aproximação, distanciamento e certa pluralidade nas literaturas africanas de língua portuguesa. Quais as suas impressões sobre isso? 

7. Depois da Lei Federal 10639/03 determinando que os conteúdos de história e cultura africana e afro-brasileira sejam abordadas nas escolas, quais são os ganhos que podemos esperar?

8. Em que momento se percebe um transporte identitário na literatura moçambicana?

29/10/2020

Sertão Urbanizado

 

Amarildo Clayton Godoi Brilhante

I – Roçais o nascimento

Das roças e capinzais,

Em meio aos matagais

a fumaça piruetando

vai cruzando

seu apito que apita,

Apita que apita

o apito soa na longa estrada

corre, corre bem o trem

assentado em seus trilhos

aos céus, a estrada é longa

Araçatuba vai formando

Fumaceando e apitando

aos longos e breves

dá-nos as costas

Fumaceia fumaceia

o progresso que nos traz



Aqui o sertão não virou mar

O Tietê está a nos banhar

Suas águas límpidas a jorrar

sem fundador pouco a pouco

Araçatuba esteve a se formar

a noroeste do Brasil



Deitam e cortam-se os capinzais

Lá nos idos do século XX

nasceu, nasceu e cresceu

vigorosa e elegante

no noroeste do Brasil

no entorno das linhas paralelas

foi lá na antiga ferrovia



Lá nos idos de sessenta

Dar voltas ao sul do país

nem pensar



Tião Maia visionário precursor

o maior frigorífico do país

veio a instalar

Deu início ao ciclo econômico



Entre terras, o concreto

Entres flores, o progresso

Entre as matas, o machado

e seus índios caindo ao lado



Não poderia deixar de falar

da praça central

até hoje no mesmo lugar

Lá pelos idos de 50

deu o que falar na praça

a Capital do boi Gordo

ali naquele lugar

seu preço taxado para o país

histórias e mais histórias

que o povo conta

deu o que falar

Referência até hoje

por marcar aquele lugar

tão antigo quanto a ferrovia

o português, em seu armazém

secos e molhados.



O Tietê logo ali,

banha, banha nossa cidade

Aqui não vestimos a pilcha

nem temos chiripá, nem bombacha

Aqui se tem o cupim casqueirado

prato típico neste lugar

Aos poucos as matas, nossos sertões

foi virando uma cidade boa de se morar

Sobre o denso tapete marrom

deitou-se a negra resina

aos quatros cantos

assim se fez na urbanização

Dando novos ares

ao antigo sertão

Lá se foi meu antigo sertão

quem dele tem saudade

que levante a mão



II – Dos males na terra

Lá nas terras a noroeste do Brasil

há os que não amam ninguém

tem ladrões e loucos que se disfarçam bem

Ainda se vê restim de árvores

rural e zona urbana tem

e que zona…

coexistem-se,

o progresso da urbana

alguém explica onde é que tá

A cidade é uma Caatinga

Prudente, Bauru e Rio Preto

alargaram os passos

Cá nesta cidade as lágrimas correm

sanguessugas roubam sem dó

Esterilizem, esterilizem,

vermes e vírus estão a contaminar

na cidade dos horrores nem beleza há



A cidade se liga o sertanejo

não queremos, carregamos

as caatingas não param

é polícia federal enquadrando

o poderoso chefão nas Casas



Os lençóis em terras vermelhas

vestem em ternos pretos

o caipira descaipirou-se,

é a tecnologia informando.

Todos os dias bons e maus

brindam-se com a morte

encontram em seus leitos o pó.

Não há nada que saneie

o coração dos bárbaros

a não ser a morte.

Aos viventes na urbe

sobem a cabeça o orgulho

os de cá não são como os de lá

Somos melhores, arrotam no peito

perdem-se em seus desamores,

orgulhos e julgamentos

as Caatingas se espalham

sangram a pele do trabalhador

e nas Câmaras e Palácio folgam em risos

em suas vultosas regalias

A infecção dos poderosos alastram

Não há cura, a não ser a morte.



III – Sertão republicanizado



De ponta a ponta

duma extremidade a outra

ao sertão republicanizam

as cidades superpovoam-se

e pouco a pouco vão ligando

como se ligam as linhas

de norte a sul, tornam-se una.

Ideologias, sistemas e regimes...

os espaços geográficos do campo

ganham contornos de desenvolvimento

os espaços geográficos da gélida selva de pedra

geram desenvolvimentos, torram as mentes,

arruínam os corações, põem uns contra os outros

neste mundo onde todos somos irmãos

é a agricultura lá, é agricultura cá

se avança com pecuária, silvicultura, extrativismo,

não se pode esquecer da conservação ambiental

o turismo está cá e lá

gera que geram

tirem seus chapéus

juntos e misturados

um não vive sem o outro

são as comunidades urbe e rural

passando pelo processo de transformação

instigado pela industrialização

Ambas perdidas em suas densidades demográficas

Suas infraestruturas nem sempre a contento

O que seria da cidade

se não existissem os campos

Se numa tem indústrias, hospitais e comércios

noutra tem o pão, leite e carne.

São produtos e serviços

lá e cá, cá e lá

Cansados um e outro

os de cá vão pra lá e os de lá vem pra cá

são os fenômenos do êxodo

atraídos pelas ofertas de trabalho

os centros incham-se

uns querem a paz,

outros a novidade de vida

desordenam-se as populações,

favelizam-se,

violentam-se



Peixes grandes engolem os pequenos

contracenam-se as paisagens

natural e humanizada

Suas infraestruturas,

sítios, chácaras e fazendas,

casas e prédios

Corre corre aos centros urbanos

extra, extra, extra

ofertas de emprego

máquinas incessantes

intensos processos

urbanizam-se as áreas não urbanizadas

ao povoamento disperso

ganham-se aglomeramentos

sufocam-se, concentram-se

extrativismo dos couros arrancados

ao sabor de míseros tostões



Os de cá vão pra lá e os de lá vem pra cá

ambos se distraem cada um a seu modo

Ferem a terra, preparam-se os campos,

colhem e vendem



Ferem a alma, cansam e matam o corpo

lutam na manutenção física e mental

e se põe ao cinema, diversão, parque e televisão

Os de lá pescam, andam a cavalo,

banham se nos rios,

bailam e vão a rodeios

Nas convergências da vida

Ambos se distraem, interdependem,

conversam.



Tem bicho aqui, tem bicho acolá

Tem planta aqui muito mais que acolá

Há que sobreviva aqui, há quem sobreviva acolá



Se o Estado que a tudo governa

não vai bem é por causa dos aleijões

e sanguessugas politiqueiros.

Se cria, se sobrevive aqui e acolá

Se tem bicho do pé aqui também tem acolá

Tem atrofiado catinguento aqui e acolá

São imaginosos e tem muitas formas os enganadores

encantos mil possuem,

estilosos na arte de hipnotizar.



As serras não param nem aqui nem acolá

depressa põem-se de pé aos sinos tanto

os daqui como os de lá

Aos amores daqui

não sei se o fazem os de lá

Meu coração não se acalma

na loucura de ainda amar

e de nesta cidade morar.

12/07/2020

Infindáveis estrelas

Amarildo Clayton Godoi Brilhante
Nasci olhando pras estrelas
Cresci olhando pros céus
Flutuei nas nuvens ontem e hoje
Meu universo sem fim
Não sou comandante dos astros,
mas estribo-me neles
fonte de direção que me é
Nos lugares sombrios o brilho dos astros são meu único guia
As estrelas são luminárias nos céus
Os planetas são a prova da grandeza de Deus e não do acaso
Assim como o homem não respira ao acaso
Assim são os astros que formam a belezura num espaço longínquo
Cada um dentro do seu quadrante
Suas formas, peculiaridades fazem surgem os navegantes,
Aos apaixonados basta o olhar, uma luneta e muita paixão
para neles viajar sem nem precisar sair do lugar
Uma mente imaginativa, um coração quente,
um pouco de conhecimento aqui e outro acolá.
A cada dia pedacinhos da grandeza celestial nos é revelada.
A cada revelação um sorriso, frutos colhidos.
Muitas vezes a prova não notada.

Uma construção de adeptos
somam-se neste vasto universo
Comemoremos! Brava gente brasileira!
A terra é redonda, os astros brilham.

Das conquistas, ainda apenas uma gotícula
de um universo a desbravar.
Morreremos e não há de findar.
As luzes das luminárias celestes hão de findar?
Que de nossos olhos nunca cessem o brilhar...

Amarildo Brilhante, é  escritor,  palestrante e professor. Formado em Direito, Letras, Pedagogia, Técnico em Informática, Técnico em Contabilidade.  
E-mail para contato:  amarildo.brilhante@fatec.sp.gov.br
Facebook: Amarildo Brilhante Brilhante

                Esta publicação pode ser citada ou reproduzida livremente, com a condição de que a sua procedência e autor  seja mencionada .

Confissões


 Amarildo Clayton Godoi Brilhante
Teu olhar, teu sorriso, tuas doces palavras
Tudo me envolve numa atmosfera
Não saberia explicar,
apenas posso sentir.
Este teu jeitinho meigo enfeitiçou-me
Este teu brilho no olhar me aprisiona
Que as infinitas bênçãos do céu
Sejam em todo tempo superabundante sobre ti,
Você, mulher! É revestida de magia,
Há em ti um brilho especial
Aprendi que nem todos
são capazes de sentir o amor
na mesma intensidade,
mas que podemos aproveitar intensamente
em todo tempo os melhores momentos
como se não houvesse amanhã
Não importa o tempo
e sim a duração
entre a vida e morte.
Como vivemos,
Como fazemos,
Como sentimos,
Como aproveitamos.

Diferente de tudo já vivido,
Intensa, cheia de química,
Cheia de frenesi.
As loucuras que fizemos,
cravam-se na história da memória.
Onde havia o vazio preencheu-se de graça,
Humor, muitos risos, e uma leveza indescritível
Um fogo que mexe instantaneamente
Dominador e inexplicável.

Curtir, sentir a todo instante
É a tônica que rege nosso sentimento de afeto
Só quem ama sabe reconhecer,
só quem sabe aproveitar, sabe viver
A vividez dos pequenos, porém intensos momentos.
Que doçura, que magia.
Olhar você é sentir a poesia
Escrita pelo dedo de Deus.

Quantos diálogos amorosos travamos...
Seduzindo e seduzidos em nossas intimidades
As trocas de conhecimento e experiências
Teu valor, tua dedicação, inestimável.
Respeitar e dedicar-se
Foram as tuas palavras de ordem
Que onde quer que estejamos
o que sentimos nunca se apague.
Que seja inesquecível!
Que a felicidade e alegria
se façam presente em nossos corações,
como outrora.
Aprendemos a colorir a vida.
Abraços, beijos, momentos indescritíveis.
Palavras podem ser fortes,
mas o que dizer dos sentimentos
e lembranças gravadas em nós?
Você encontrou espaço no meu coração
Não tendo o meu corpo, possui a minha alma.
Essa imprevisibilidade de nossos destinos...
O que importa,
senão a intensidade bem vivida
de energia de vida presa em nós.
Que seja puro, intenso.
E se algo tiver que permanecer
Que sejam as marcas das boas lembranças.
Este sentimento transparente, tal qual a água cristalina,
Você é uma estrela descida do céu
Que soube abrilhantar a minha vida
Ainda que por um breve momento.

Amarildo Brilhante, é  escritor,  palestrante e professor. Formado em Direito, Letras, Pedagogia, Técnico em Informática, Técnico em Contabilidade.  
E-mail para contato:  amarildo.brilhante@fatec.sp.gov.br
Facebook: Amarildo Brilhante Brilhante

Esta publicação pode ser citada ou reproduzida livremente, com a condição de que a sua procedência e autor  seja mencionada .

04/07/2020

A importância do sujeito nós


Amarildo Clayton Godoi Brilhante
     Ao acordar hoje pela manhã, abri a janela vagarosamente como sempre faço a fim de contemplar a beleza irradiante do sol. Como é bom saber que ele está ali, como é bom saber que mais um dia me foi concedida a oportunidade, levantar-me da cama, como é maravilhoso fazer uma rápida checagem e ver que ainda posso enxergar, que todos os movimentos do meu corpo estão perfeitos. A cada manhã que meus olhos se abrem resta o sentimento de gratidão a Deus, esse ente superior que não o vemos, mas que de certa forma se coloca a nos observar. Tudo é tão lindo dependendo de como queremos enxergar, eu posso enxergar o canto dos pássaros naquela manhã como algo chato, posso enxergar o sol como algo ruim que irá derreter a minha caixa craniana, mas também posso contemplar o dom da vida e enxergar toda beleza e complexidade que há por trás disso. 
     Mas eu notei algo diferente naquela manhã e não era o sol nem o canto dos pássaros. O assombro tomou conta de mim e imediatamente pensei “meu Deus”. Não poderia ser verdade, estava acontecendo lá, do outro lado do mundo e, eu podia ver tudo através da televisão. E pouco a pouco foi tomando conta de outros países, pessoas morrendo, seus familiares, parentes e amigos chorando. As lágrimas são a representação do contido na alma. Elas não são pesadas por serem frutos de uma alegria, entretanto, são intensamente pesadas quando representam a dor exteriorizada, é a dor contida falando por meio de lágrimas. Às vezes não sentimos quando é no outro, afinal é no outro, mas posso vê-las de dentro pra fora comunicando abruptamente que algo está acontecendo. E quem em sã consciência não conseguiria fazer esta mínima leitura? Este assombro me perseguiu em meu imaginário o dia inteiro, ao chegar no trabalho ou pelo lugar em que passava os comentários iam pouco a pouco aumentando. A imprensa noticiando, os casos aumentando e o meu coração ficando ainda mais aflito. Aos poucos foram entrando diversos sentimentos em meu interior dos quais eu queria refutá-los, tirá-los de dentro de mim como se via nos desenhos e filmes, mas havia um único e especial problema, não era uma ficção. Tratava-se de cenas da vida real e elas estavam a me perseguir e me via como uma ovelha sendo conduzida ao matadouro, sabendo que podia estar próximo o seu fim. Este é caminho que nos lembra a paixão de Cristo e a dor no calvário, apenas lembra, pois a intensidade de um pode não ser a mesma do outro. Todavia, as angústias, o medo, o sentimento de fraqueza e impotência frente ao invisível se faziam presente. 
     Quantas coisas nos são invisíveis e que sabemos estar ali, respiramos e não vemos o ar, porém sabemos estar ali, basta olhar e aproximar de um corpo cadavérico e veremos que o ar gratuito se foi e não se sabe para onde, nem o ar e nem a alma do pobre. Aos poucos foram desvendando o que até então era mistério, o invisível tornou-se conhecido e ganhou até nome, COVID-19. Quem ganha nome neste mundo que Deus nos pôs aqui, ganha nome quem tem existência. Uma ameaça invisível, mas bem real, ceifadora de vidas. Ao mesmo tempo que ela surgiu o ser humano foi se redescobrindo que sua existência precisava de freios e contrapesos. Em suas projeções mentais o mundo era só dinheiro, conquistas, deitar-se em bebedeiras, ir e vir, fazer e desfazer. Foi percebendo que as riquezas mais profundas estavam sendo deixadas para trás, como: família, as brincadeiras sadias, a comunhão naquele espaço da mesa que há muito já havia sido abandonada, passaram a ficar mais tempos juntos e presos em seus míseros casulos. Perceberam que a vida podia estar por um fio, perceberam que a convivência coletiva estava prejudicada, perceberam que agora havia uma responsabilidade individual e ao mesmo tempo coletiva, a responsabilidade da prevenção. A responsabilidade do cuidar de si e do outro, a empatia passou a tomar conta dos corações à medida que os problemas mostravam se gigantes. Pessoas em seus lares chorando por não terem o que comer, pessoas em seus lares chorando a morte dos entes queridos cujo caixão não podia ser aberto para dar o último adeus, pessoas chorando a perca de seus empregos, pessoas em pânico chorando pelo caos que lentamente se mostrava a sua frente.
     A morte é uma lembrança para quem fica, celebremos pois a vida, mas a celebremos hoje, amanhã e sempre com alegria, celebremos com uma mente preparada de quem sabe que a vida é uma dádiva divina, visto que ninguém consegue a ela sequer acrescentar um côvado, celebremos, pois todos havemos de morrer um dia. Entretanto, que nunca percamos de vista que o eu sem o outro não somos nada, é como um único passarinho sobrevivente sobre os rescaldos de uma floresta olhando o imenso vazio desolador. O eu sem o outro não somos nada, a suma importância não está no eu e sim no nós. E quando tudo passar teremos o nosso genuíno sorriso de volta e vai passar.
Amarildo Brilhante, é  escritor,  palestrante e professor. Formado em Direito, Letras, Pedagogia, Técnico em Informática, Técnico em Contabilidade.  

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22/06/2020

Homenagem a um nobre amigo


  Amarildo Clayton Godoi Brilhante
Hoje o sol amanheceu escuro, não ouvi o canto dos pássaros. O sorriso se foi, a alegria se foi, nossas conversas, nossas brincadeiras, tudo se foi. Cada um as carregou consigo. A brevidade do tempo nos furtou o bem mais precioso, a amizade. Amizade, sinônimo de amor.
A vida é isso. Um sopro! A eternidade daqueles que nos amam permanece no coração. Sinto falta dos livros, sinto falta das bolachinhas, sinto falta de nossas histórias. Quantas vezes conversávamos cara a cara... Sinto falta de vê-lo entre os jovens. A volúpia dos jovens, intempestivos. Contrapostos a experiência e sabedoria. Sinto falta de nossas conversas, sinto falta dos teus sorrisos, sinto falta de minhas próprias palhaçadas que o faziam refletir, sinto falta do bem mais essencial: tua presença. Hoje, decididamente hoje, tua partida entristeceu-me profundamente.
Carrego comigo a certeza de que nossas histórias não se cruzaram por acaso. Cada um carrega um pedacinho do outro. Parte de mim foi contigo e parte de ti em mim permanecerá. Banho-me em lágrimas certo de que lembrarei dos teus sorrisos, lembrarei dos momentos, dos teus feitos, as oportunidades que Deus nos concedeu. É verdade, tivemos pouco tempo, mas grandes histórias e muita intensidade. Choro a dor da separação, mas choro também a alegria pela oportunidade de tê-lo conhecido. Que Deus o tenha em suas mãos! De tudo o que me resta é dizer: muito obrigado!
Amarildo Brilhante, é  escritor,  palestrante e professor. Formado em Direito, Letras, Pedagogia, Técnico em Informática, Técnico em Contabilidade.  
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22/05/2020

Traçando alguns valores

Se você preferir pode assistir ao vídeo clicando no link que o direcionará ao Youtube ou ler a transcrição do vídeo logo abaixo.



Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras.

Amarildo Clayton Godoi Brilhante

○ Quando temos aliados realizamos o impossível, vamos mais longe!

○ Acreditar deve ser a tua base! Você pode!

○ Seja ético, transparente e íntegro nas relações!

○ Foque nos teus objetivos, não se desvie por nada!

○ Não apenas sonhe, busque resultados. Aja!

○ Trabalhe, inove! Não espere cair do céu.

○ Busque a eficiência, trace objetivos!

○ Conserve a fé e a esperança!

○ Faça a diferença, faça valer a pena!



Amarildo Brilhante, é  escritor,  palestrante e professor. Formado em Direito, Letras, Pedagogia, Técnico em Informática, Técnico em Contabilidade.  
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Frases do escritor Amarildo Brilhante


A inteligência gera medo ou admiração nas outras pessoas, ao passo que a ignorância sempre gera prejuízo.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

O hoje não determina o amanhã. Aquilo que é, pode não ser e o que não é, pode ser amanhã. Em tempos de loucura, nem mesmo o louco se assume.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

Não é, as pessoas que não leem e, sim, nós é que não damos a elas o que elas querem ler.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

Quando você não tem mais opções acaba aceitando o que tem. 

Amarildo Clayton Godoi Brilhante

Tudo tem o seu tempo certo. Ninguèm entra na nossa vida sem nosso consentimento, logo, até aqueles que descartamos, que passamos a desprezar, posteriormente, nos ensinou alguma coisa, ou ser melhor que eles ou não ser iguais a eles. Nossa visão muda e com o tempo ganhamos o que dinheiro nenhum compra: a experiência. Tanto o bem como o mal, os "idiotas" ou não, todos tem algum préstimo debaixo do sol. O que seria do rico sem o pobre "idiota"? Como seríamos se a vida não nos colocasse nenhuma pedra? Afinal, vivemos num mundo plural... e quando a combinação perfeita chegar saberemos o que antes fomos, vimos, sofremos e somos. 
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

 A maior deficiência não é aquela adquirida contra a vontade do indivíduo, mas sim aquela que é resultante da ignorância, do não querer aprender, da cegueira de um indivíduo que se considera normal subestimando a capacidade do seu próximo.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

Você me acha doido? E quem disse que você não é! Só precisamos da circunstância certa para ver em que estágio da loucura você está.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

O futuro não nos pertence, porém, a semente lançada no solo hoje é a esperança do amanhã. O tempo é agora!
Amarildo Clayton Godoi Brilhante


Cada dia é um presente concedido por Deus, o qual você nunca terá como devolver, portanto valorize está dádiva logo ao amanhecer. 
Amarildo Clayton Godoi Brilhante


O princípio para se conquistar o que se deseja é partir para a ação. Agir sempre direcionado ao teu objetivo.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante


Dissertar, às vezes, é como navegar à deriva, inicia-se não se sabe como, sem saber ao certo onde chegar.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

Escrever é como um quebra cabeça, aos poucos as palavras vão se encaixando e depois de um árduo trabalho, lá está seu objeto criativo montado e de imediato surge um sorriso e uma euforia interior de eu consegui. O resultado: uma conquista sem medidas.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

Uma população que não lê sucumbe a livre vontade de seus governantes. 
Amarildo Clayton Godoi Brilhante


O resmungar é o choro de uma tristeza contida dentro de si mesmo. 

Amarildo Clayton Godoi Brilhante

Nada a dizer, só suspirar como quem suspira o prazer e a beleza da vida.

Amarildo Clayton Godoi Brilhante

A literatura lusófona é uma rica prova, em sua diversidade, dos aspectos linguísticos. O homem se reinventa em suas linguagens.
                                                                                             Amarildo Clayton Godoi Brilhante

O mundo está cheio de histórias interessantes que não saem no jornal, nas revistas, na internet. Histórias silenciosas de uma mão amiga que foi estendida sem que outros vissem. Há tantas histórias para bem e para mal.
Amarildo Clayton Godoi Brilhante

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